Tendências Musicais: Os Géneros Que Vão Reinar em 2025

Tendências Musicais: Nos últimos anos, o cenário da música eletrónica tem testemunhado sobretudo uma transição marcante nas suas tendências. Assim, o minimal/deep house com influências do afro house e o melodic house/techno emergiram como os novos protagonistas do universo sonoro, conquistando pistas de dança e ouvintes em todo o mundo. Especialistas e artistas apontam que estes géneros estão a moldar o futuro da música eletrónica, trazendo um equilíbrio entre sofisticação musical e apelo popular.

 

Minimal e Deep House

O minimal/deep house tem-se assim destacado pela sua abordagem sofisticada. Este estilo dá igualmente prioridade a texturas suaves, melodias subtis e grooves hipnotizantes, criando atmosferas envolventes. Além disso, a incorporação de elementos do afro house, como percussão rica e vocais tribais, adiciona um toque orgânico e autêntico, ligando-se às raízes da música global. Festivais como o Afterlife, em São Paulo, têm destacado artistas desta vertente, consolidando o seu impacto na cena internacional. Peggy Gou e DJ Koze são dois exemplos a ter em conta neste estilo musical.

 

Melodic House/Techno

Paralelamente, o melodic house/techno tem-se afirmado como o “novo mainstream” da eletrónica. Caracterizado por linhas melódicas emocionais, drops progressivos e construções musicais cinematográficas, este género une complexidade e acessibilidade. A popularidade de eventos como o Afterlife e a atuação de artistas como Tale of Us reforçam o apelo global deste estilo. Além disso, a sua flexibilidade em dialogar com outros géneros torna-o uma escolha frequente para sets de DJs em festivais e clubes. Se internacionalmente temos os Tale of Us ou os ARTBAT, em Portugal há cada vez mais DJs a tocar neste universo sónico.

 

Afro House

Uma tendência notável é a crescente influência do afro house em ambos os géneros. Este estilo, com as suas origens enraizadas em ritmos africanos, enriquece o minimal e o melodic house/techno com um sentido de autenticidade cultural. Esta fusão demonstra a capacidade da música eletrónica de abraçar a diversidade, conectando audiências em todo o mundo. Exemplos de artistas a dar cartas neste género são Black Coffee, MoBlack ou HUGEL, que assinaram os dois hits do ano do género, “Yamore” e “I Adore You“, respectivamente.

 

A ascensão destes géneros nas tendências musicais reflete sobretudo uma busca por experiências musicais mais profundas e igualmente significativas. Num mercado saturado de produções genéricas, o minimal/deep house e o melodic house/techno oferecem uma alternativa sofisticada. A adoção crescente destes estilos por festivais e DJs de topo indica que vieram para ficar, definindo o som da nova era da música eletrónica.

 

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